O uso de anabolizantes é um tema que existe enorme falta de compreensão. E também que muitas vezes as pessoas não sabem diferenciar seu uso.

Aliás, nos dias atuais é cada vez mais frequente a busca pela forma. Se busca um corpo perfeito a todo custo. Dessa forma, acaba não sendo incomum encontrar pessoas que enveram por um caminho falso.

Nesse sentido, o uso de esteróides anabolizantes ou hormônios sintéticos surgem como essa “solução” para quem deseja o corpo perfeito.

Mas vale lembrar que esteroides anabolizantes e hormônios sintéticos não são hormônios. São moléculas farmacológicas que possuem ação semelhante a hormônios.

É sobre essa diferença, meus caros e minhas caras, que falo no artigo abaixo. Confira comigo!

Não pertencem ao corpo

Por exemplo, esses anabolizantes, que como disse não são hormônios idênticos ao do corpo humano, produzem uma reação antifisiológica e uma gradual capacidade de impedir e reduzir a própria produção hormonal natural.

Além disso, os efeitos colaterais dessas substâncias são vastos e há uma longa lista de desserviços que essas substâncias causam ao corpo humano.

A primeira delas é o crescimento muscular falso, que só engana mesmo quem é mais incauto. Aquele crescimento não é fisiológico.

Ele ocorre às custas da retenção de glicogênio e água dentro dos músculos. É como se você estivesse sobrando a um balão de aniversário.

É por isso que aquelas pessoas ficam gigantescas, aparecem nas fotos do Instagram durante umas semanas ou meses, mas depois têm algo chamado de “o dia seguinte”.

A festa de Cinderela acaba, e a carruagem se transforma em uma abóbora, e o sapatinho de cristal quebra. 

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Efeitos colaterais dos anabolizantes

Por exemplo, a recorrência do uso dessas moléculas que como já disse não são hormônios, são remédios com ação hormônio simili, faz o corpo não se entender com essas moléculas e promove uma gradual supressão da capacidade natural de produção.

Causa ainda alguns efeitos colaterais, tais como:

• Resistência insulínica
• Hiperinsulinemia
• Lipogênese
• Acúmulo de gordura
• Redução do volume testicular
• Tendência a anovulação
• Redução do tamanho dos ovários
• Infertilidade
• Aumento das chances de neoplasias

Além disso, uma grande parcela da população vive em um mundo superficial e recorrem a essas substâncias que chamo de “ouro de tolo.”

No dia seguinte elas trazem graves problemas de curto, médio e longo prazo. E algumas pessoas às vezes não se dão conta dessa relação causa-efeito.

Muitos problemas que surgirão lá na frente. E são decorrentes do uso pregresso desse tipo de substância.

Mas do outro lado, há o cenário no qual o indivíduo tem uma insuficiência, ou uma deficiência na produção de um dado hormônio. 

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Como devem ser tratadas

As insuficiências e deficiência hormonais terão tratamento médico. Para isso, ele fará exames para detectar onde há falha.

E esse profissional irá propor a esse paciente um processo de recomposição dos seus níveis hormonais.

Dessa forma, usará um conjunto de moléculas chamadas de hormônios isomoleculares ou bioidênticos.

Embora sejam hormônios sintéticos, possuem estrutura molecular idêntica ao do corpo humano.

E quando são introduzidas, essas moléculas penetram no corpo. Quando isso acontece, há respostas fisiológicas.

Ou seja, dentro do contexto da remodelação hormonal e da hormonologia, não cabe o uso de substâncias com estruturas moleculares que não existem dentro do corpo humano.

Portanto, sempre recomendo que todos saibam as diferenças entre anabolizantes, um hormônio bioidêntico ou isomolecular. 

Mas para compreender melhor o tema, confira o material que produzi sobre o efeito fisiológico dos anabolizantes. Basta clicar no botão abaixo e acessá-lo agora mesmo!