Fisiologia da vitamina D: não é vitamina, é hormônio

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fisiologia da vitamina D

Em tempos onde a imunidade e a vitalidade são mais desejadas do que nunca, surgiu o interesse da população geral em saber mais sobre a fisiologia da vitamina D.

Aos poucos, e principalmente após um período privados das atividades ao ar livre decorrentes da pandemia da Covid-19, as pessoas ganham consciência da importâcnia da exposição ao sol para a saúde e o bem-estar.

E essa exposição está altamente relacionada à produção da vitamina D no organismo.

Na realidade, trata-se do hormônio D. Hoje, temos recursos suficientes para compreender que sua origem e suas funções no corpo humano estão muito mais relacionadas às funções hormonais.

Vitaminas X Hormônios

Enquanto vitaminas são nutrientes essenciais ao desenvolvimento celular, os hormônios são produzidos por glândulas ou neurônios e transportados pelo organismo através da circulação sanguínea até os órgãos que contam com seus receptores.

As vitaminas não são produzidas pelo organismo, portanto, precisam ter origem em uma alimentação balanceada. Cada vitamina conta com função específica no organismo, porém, todas são vitais para células saudáveis.

Enquanto isso, a produção hormonal é característica pelo próprio organismo. Sua qualidade e quantidade está ligada ao estilo de vida, no entanto, a menos que a pessoa passe por um tratamento com hormônios bioidênticos, essas substâncias não são trazidas de uma fonte externa pelo organismo.

O hormônio D

A vitamina D, que deveria se chamar hormônio D, conta com mais de 80 funções de restauro e de reparo no organismo humano e é responsável pela ativação de mais de 3500 genes.

Sua produção ocorre em uma cascata hormonal junto de outros hormônios como estradiol, testosterona, progesterona e cortisol.

Então, por que é chamada de vitamina?

Quando o hormônio D foi descoberto, em 1928, os sistemas de detecção e isolamento de novas moléculas eram muito rudimentares. Assim, foi denominada vitamina D em alusão à matéria-prima que precisamos manter no organismo para produzi-la: D-hidrocolesterol.

Sua ação na imunidade está altamente relacionada com a tolerância do sistema imune, impedindo que as células de defesa do organismo ataquem as células saudáveis e atuem apenas contra as invasoras.

Isso ajuda a impedir que doenças autoimunes possam se desencadear.

Como obter níveis ideais do hormônio D?

O hormônio D pode ser resultado da conversão do ergocalciferol pelo fígado, através de alimentos ricos em ômega-3 como os peixes de águas profundas e linhaça.

No entanto, essa conversão não chega a ser suficiente para que o corpo produza os níveis ótimos do hormônio D.

A principal maneira de estimular essa produção é a exposição ao sol diariamente.

Infelizmente, a maior parte das pessoas não se expõe e, agravado a isso, banham-se em protetor solar quando teriam a ínfima oportunidade de obter o hormônio D.

Assim, em muitos casos, a suplementação personalizada pode ser indicada a essas pessoas, o que não exclui a recomendação da exposição à luz solar.

Espero nessas linhas ter explanado claramente sobre a fisiologia da vitamina D.

Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal d YouTube.