Estatinas e doenças cardiovasculares: será que são eficientes?

Compartilhe

Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on facebook
estatinas

As doenças que mais preocupam nos dias de hoje, são aquelas relacionadas ao coração. Cada vez mais pessoas procuram por tratamentos para diminuir o risco de infarto, por exemplo. Entretanto, existem algumas coisas que você precisa saber sobre estatinas e doenças cardiovasculares.

É uma verdade que o infarto avança de forma desgovernada levando muitos indivíduos ao óbito, incluindo médicos e especialistas em cardiologia.

Isso tem acontecido porque todos se mantêm fiéis aos seus remédios para baixar o colesterol, negligenciando a mudança no estilo de vida ou a visão da sua saúde como um todo.

Se olharmos para os números relacionados às mortes por doenças cardiovasculares, não há como contestar que algo está errado.

Foi por este motivo que resolvi escrever este artigo, um tanto quanto inquietante, para alertar sobre estatinas e doenças cardiovasculares

Se este é um assunto que lhe interesse, faça a leitura até o final para se manter contextualizado.

Até lá, vamos entender o que são as estatinas e porque elas precisam ser vistas com criticidade.

Vamos lá?

A prescrição das estatinas

As estatinas são medicamentos comumente indicados pela comunidade médica para baixar os níveis de colesterol no sangue, molécula essa, essencial para a vida e para o equilíbrio homeostático.

Desta forma, sabe-se que nosso organismo precisa manter os níveis de colesterol adequados para seu bom funcionamento. Contudo, interesses mercadológicos duvidosos e bilionários transformaram o colesterol no grande vilão das artérias humanas.

A indicação das estatinas acaba sendo a opção mais espontânea para controlar os riscos das doenças cardiovasculares, fazendo com que o uso cresça a cada ano que passa. 

Assim como aumenta, o número de pessoas com seus níveis de colesterol desregulados.

A principal indicação das estatinas é no tratamento da aterosclerose, maior causa de doença cardiovascular no mundo, ou seja, o acúmulo de placas de colesterol nas artérias dificultando o fluxo sanguíneo. Apesar de silenciosa, esta é uma doença que pode deixar sérias consequências no paciente.

Contudo, vale destacar que o infarto não é uma doença de colesterol e sim uma doença inflamatória que precisa ser tratada como tal pela comunidade médica.

Leia mais: Como é a saúde dos médicos no Brasil?

Estatinas e doenças cardiovasculares

Mas, será mesmo que as estatinas são o melhor tratamento para doenças cardiovasculares?

Eu lhe afirmo que não. E quero explicar o porque.

O que merece uma alerta, é que da mesma forma como a indústria alimentícia de grande escala coloca os interesses financeiros acima da saúde dos indivíduos, na indústria farmacêutica não é diferente.

As sociedades médicas adotam níveis cada vez mais rígidos para o controle do colesterol, o que eleva ainda mais o número de usuários das estatinas e seu volume de vendas sem que, na prática, se observe pessoas infartando menos por estarem usando mais remédios para manter seus níveis de colesterol nos limites seguros.

O que se observa é justamente o contrário. O infarto continua sendo a doença que mais mata pessoas ao redor do mundo.

Até mesmo as crianças não têm escapado da indicação das estatinas, ainda que exista uma lista grande de efeitos colaterais.

Um estudo publicado recentemente pelo The Permanent Journal evidencia que as crianças que utilizam a estatina para o controlar os níveis de colesterol podem sofrer com efeitos colaterais como:

  • Fraqueza muscular;
  • Fadiga;
  • Rabdomiólise;
  • Degeneração neuronal;
  • Perda de memória;
  • Déficit na produção de energia;
  • Deficiência de coenzima Q10.

Sigo defendendo que o uso de qualquer medicamento deve ser avaliado levando em consideração a individualidade de cada paciente e seu histórico. E principalmente, levando em conta as pessoas em níveis diferentes de risco, como fumantes, sedentários, diabéticos e outros.

No entanto, não posso fechar os olhos para uma realidade estarrecedora e que tem sido deixada de lado por muitos médicos.

Um olhar analítico sobre a questão

À vista disso, é possível constatar que a venda de medicamentos para baixar os níveis de colesterol, ou seja, de estatinas, gera receitas que chegam na casa dos bilhões para a indústria farmacêutica.

Não quero com este conteúdo, afirmar que nenhum paciente necessita de estatinas. 

Contudo, prescrevê-las com base em diretrizes estáticas médicas sem levar em consideração o histórico e o estilo de vida do paciente, não me parece um caminho concebível.

O paciente confia ao médico sua vida e sua saúde e cabe a nós perceber o ser humano que existe por trás de instruções, procedimentos e exames.

O tratamento de doenças graves precisa ser visto na sua totalidade, ou seja, cabe ao médico especialista, avaliar a real necessidade de introdução de um medicamento novo na vida do paciente, sob pena de prescrever algo que não vai acolitar efetivamente.

Desta forma, o que nós podemos fazer para transcender as barreiras impostas por quem se considera mais forte?

Você também pode gostar de ler: Médicos ou prescritores: qual o nosso papel na medicina?

Deixe um comentário